PFC

Minha retrospectiva de 2016

reEsperei o novo ano começar para botar em dia os posts. Este de hoje vai ser uma retrospectiva pessoal, focada principalmente na corrida, tendo como base o que aconteceu em 2016 e também as metas que estabeleci no começo do ano passado. Escrevi as metas neste post. Transcrevo-as abaixo:

  1. Melhorar do joelho direito e voltar a correr bem
  2. Treinar mais e participar de menos provas
  3. Todas as provas que participar em ritmo menor que 5 min/km
  4. Se fizer maratona, vou tentar correr abaixo de 3h30
  5. Bater o recorde dos 10 km, sub 45 seria ideal
  6. Bater recorde da meia. Se for 1h37 será bem bacana

Consegui fazer bem o 1 e o 2. Metas genéricas são mais fáceis de serem atingidas. Felizmente, com a mudança do jeito de correr o joelho parou de incomodar. No entanto, corri poucas vezes no ritmo mais forte de 2015, então não sei se é uma comparação válida. Pode até não ter melhorado, mas não piorou e não me incomodou mais. Ainda, outro reflexo de mudança do jeito de correr foram as novas lesões que adquiri em 2016. Teve no tendão de aquiles (janeiro), no peito do pé (abril), tendinite fibular (junho) e uma quase na sola do pé, que ainda bem ficou só no quase (dezembro). O item 2 deu certo porque mais treinei do que participei de provas. O número de provas talvez ficasse em apenas 8 mesmo, mas o número de treinos poderia ter sido bem maior.

Essas pequenas lesões, algumas nem tão pequenas, prejudicaram minha constância nos treinos. Sem treinar, impossível cumprir a meta 3. Se fosse mantido o ritmo de 2015, tenho certeza que teria mais chances de conseguir. Talvez não desse 100%, mas ia chegar bem perto. Em 2015, por exemplo, 9 de 12 corridas foram abaixo de 5 min/km, 75%! Este ano, 1 de 8 apenas e foi muito! Ou seja, 12,5%.

A falta de constância, obviamente, nem me permitiu pensar em treinar para maratona. Correr só por correr não está nos planos. Sem treinos, nada de maratona. Sem maratona, nada de sub 3h30, o tempo dos sonhos. O item 4 ficou nulo,  já que nem tive oportunidade de tentar. O 5 e o 6 ficam na mesma conta do 3 e do 4. Teve lesão, não teve treino, não foi possível conseguir fazer nem perto do que pretendia.

Além delas, que falei no podcast PFC 128, fiz mais algumas que foram somente no post:

Outras metas não citadas no podcast:

  1. Melhorar (ainda mais) a alimentação
  2. Manter o peso e as medidas atuais (ou diminuir, mas não muito)
  3. Estudar para concursos com mais afinco

A 1 foi bem até fevereiro. Depois, com as lesões e tempo parado dei uma desanimada de tudo. Comi muita porcaria em dias seguidos, sem muito critério. Com o item 1 claudicante, o 2 não teve como ficar bom. Foram raros os momentos em que consegui ficar nos 75 ou 76 kg. Passeei um pouco pelo 77, mas o mais constante foi o 78. Eventualmente, teve uns 79 e até 80. Comer é bom, mas se você está insatisfeito com o que está vendo no espelho tem que mudar algumas coisas. A 3 ficou no meio termo. Estudar mais, com mais afinco, mas acredito que poderia ter feito muito melhor.

Resumo da ópera

O que tirei dessas metas é o seguinte: metas genéricas são sempre mais fáceis de serem atingidas. Sem algo concreto, a meta fica mais maleável, embora você sempre saiba se a atingiu ou não. Metas com números definidos são mais difíceis, dependendo, é claro, do número que você coloca. Não adianta, também, colocar algo muito fácil ou que você sabe que vai atingir. No entanto, o que percebi é que colocar metas de fazer recordes pessoais para cada ano que começa não é uma meta realmente daquele ano. Estive pensando comigo e um dos meus objetivos nas corridas vai ser sempre tentar melhorar meu tempo nas distâncias, enquanto o corpo permitir.

Portanto, estipular como meta recorde pessoal e sub qualquer coisa é meta de sempre, do dia, do mês, do ano, da vida, do dia da corrida. Mesmo assim, para 2017 coloquei metas de recorde de tempo. Vocês vão poder conferir amanhã e também no PFC 180. Só que além delas, colocar metas de tempo menos rígidas ajuda também. Tipo, correr uma meia sub 1h45. Não é meu recorde, mas é um esforço interessante. 2016 não foi um ano muito bom nas corridas, mas o fim dele serviu para correr sem dores. 2017 começa de forma mais animadora, já estou correndo sem medo das dores antigas. Amanhã é dia das metas.

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