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Global Energy Race Florianópolis – 25/09/2016

Domingo foi dia de participar da Global Energy Race em Florianópolis. Foi toda a equipe do Por Falar em Corrida. Eu e o Guilherme nos 5 km, Nilton nos 10 km e a Juliana Falchetto nos 10 km lá em Belo Horizonte. Foi uma inscrição inesperada, mas fomos lá correr e fazer vídeos, tanto para o canal do YouTube quanto para o Stories do Instagram e um ao vivo no Facebook.

A retirada do kit era na sexta e no sábado na Decathlon da SC-401. Um local muito contramão para a maioria dos corredores. É horrível ter que ir tão longe para pegar um kit de corrida. Ainda há a desculpa de aproveitar alguma promoção da loja e tal, mas perde-se muito tempo. A retirada do kit deveria ser em um lugar mais central da cidade, em alguns dos shoppings do Centro. Para quem não comprou nada, a retirada de kit demorou menos de 1 um minuto. Estava bem tranquilo para pegar o kit.

No kit, do qual fizemos unboxing ao vivo na página do Facebook, veio o básico: camiseta do evento, número de peito, chip, sanduicheira e aqueles bolinhos de pacote, além da sacola. Parece uma boa troca ter comida em vez de panfletos. Para mim, foi pouco útil. O que me interessa é o número e o chip. As outras coisas dei todas porque não vou utilizar nem comer.

A largada foi na Beira Mar Continental às 7h. Foi bem cedo, diferente das corridas que acontecem em Florianópolis. Talvez tenha sido por causa das outras corridas nos 22 países e 37 cidades. Não sei se eram largadas simultâneas. Particularmente, gosto das largadas bem cedo. Em geral, o clima fica melhor para correr e fazer bons tempos. A parte ruim é acordar cedo, mas depois tem o resto do dia para dormir.

Fui para a corrida com a minha alimentação habitual, ou seja, um copo de água. Chegando lá, encontrei os amigos. Quase todos estavam lá. Foi uma corrida bem legal. Pelo que vi nos resultados, foram 820 concluintes, longe dos 1.300 anunciados, mas ainda assim um bom número para uma corrida de rua em Floripa. A largada foi às 7h, sem atrasos.

O percurso que estava no site mostrava uma voltinha a mais, que usualmente não tem nas corridas na Beira Mar do Estreito. Imaginava que seria para dar a distância anunciada. E essa voltinha a mais, inclusive com uma leve subida inesperada, foi o diferencial para a prova ser aferida pelo DataEnio. No meu Garmin, marcou 5,06 km e em todos os outros que vi deu um pouquinho a mais do que 5 km e 10 km.

A solução para não precisar dessa voltinha a mais seria colocar o portal de largada mais para trás, mas não sei se isso é viável ou não, já que ele sempre fica no mesmo lugar e quase todas as corridas tem distância menor do que a anunciada. Ontem foi diferente por causa dessa parte nova. Não foi uma corrida toda plana, mas foi o que acertou a distância.

Combinei de ir com o Guilherme para que produzíssemos vídeo e tal. Em princípio, correríamos devagar, mas desde o começo o ritmo foi bom. Largamos bem atrás e pudemos passar várias pessoas já  no 1º km, que fizemos em 6:05. O 2º km saiu a 5:30. O 3º km ficou em 5:05. O 4º e o 5º km foram feitos em 4:58. No fim, tempo líquido de 26:53 em 5 km. Muito melhor do que o pensado, planejado e imaginado.

O Guilherme foi fazendo os vídeos, filmando e ditando o ritmo. Eu só tentava acompanhar. No Campeche, ele não tem um asfalto tão lisinho, plano, sem buracos e sem carros. Aí, ele se empolgou e foi. Para mim, foi bom porque no atual momento quando corro com alguém acabo me obrigando a fazer um ritmo um pouco mais forte do que o previsto. E a boa notícia é que nenhum sinal de dor aparece. Ainda preciso deixar o medo e a preguiça de lado para correr mais forte quando estiver sozinho.

Em alguns momentos, o Guilherme abria bem, em outros eu me aproximava, mas no geral corremos juntos a prova toda. Tanto foi junto que no resultado oficial ele chegou só 1 segundo atrás de mim porque ficou fazendo o vídeo da chegada. Nosso tempo bruto foi igual: 28:12, enquanto no líquido fiz 26:53 e ele 26:54, ritmo médio de 5:19 min/km. Como era só 5 km e estávamos fazendo vídeos, nem pegamos água e não lembro bem quantos postos eram. Acredito que tenham sido 3 postos de hidratação, mas não tenho certeza.

Acredito que se não fossem as filmagens e tudo mais, o Guilherme poderia ter corrido ainda melhor e mais rápido. Fizemos um tempo que nem nas minhas previsões otimistas eu imaginei. Pensava em sub 30, mas meio que tanto fazia. Acabou sendo um bom resultado e não sofri tanto quando o ritmo apertou. Se vocês viram ali em cima, foram 3 km seguidos com ritmo entre 4:58 e 5:05. Desde a Run, Floripa! em abril não corria tão rápido por tanto tempo.

Quando teve que acelerar, foi desconfortável, mas não senti dor nem aquele sensação de que estou morrendo. Não parecia algo muito anormal. Era forte, mas nada impossível. Como não estava olhando o relógio nem controlando o ritmo, só sabia da parcial quando o Garmin apitada. E cada apito a partir do 3º km era uma surpresa boa.

Este tempo me deu confiança para melhorar os treinos. Só fazendo rodagens nos últimos dois meses, saiu esse tempo bem legal. Imagina se eu treinar direito e colocar uns intervalados. De repente, consigo um desempenho interessante nos 10 km da Track&Field dia 16 de outubro. Penso em sub 55, por enquanto, mas lá no interior da minha cabeça tem uma vozinha que só fala em sub 50. Ainda tem 3 semanas até a Track, muita coisa pode acontecer.

Voltando à Global, o pós-prova estava bem organizado. Chegando, era só destacar o papel da medalha que estava no número de peito para recebê-la. Mais para frente tinha água, isotônico e frutas. Havia uma tenda de massagem, muito utilizada. Inclusive, fizemos um vídeo do Corredor Sincero sobre este momento, que está no final do post. Ainda tinha a área vip da Pullman, com comes e bebes. No fim da prova, muitos atletas saíram carregando sacos de maçã, isotônicos, pães, bananas. Muita gente fez a feira.

Outra coisa legal era um espaço onde os atletas podiam pegar a foto impressa, essa tecnologia nova que está surgindo agora, a tal da foto em papel. De qualquer modo, foi um sucesso. Era só postar no Instagram usando a hashtag #pullmangobalenergyflp que uma máquina imprimia a foto. Muitos corredores postaram no Instagram só para ter a foto impressa. Tinha fila e muita gente foi mais tarde embora só para pegar a foto.

No geral, foi um evento muito legal. Não teve nada que me chamasse atenção na parte negativa. Até os banheiros estavam bons, mesmo no final de tudo. O clima ajudou, estava nublado, com sol saindo e um ar gelado, mas não frio insuportável. O que ficou estranho foi a largada da caminhada ser às 8h. Ficou meio desconexo e sem sentido, visto que seria mais adequado eles largarem logo depois da corrida. Depois do evento, ainda fomos na padaria repor as energias gastas. No meu caso, nem gastei tanto, mas repus muito mais.

A imagem abaixo mostra o PFC Team depois da prova e a nossa sincronicidade no tempo. O relógio do Guilherme deu dois segundos a mais porque ele estava filmando a chegada.

O Corredor Sincero #6:

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