PFC

Consulta

Segunda foi dia de ir na primeira das consultas que marquei para ter uma opinião sobre o menisco do joelho direito. A notícia boa é que a lesão está estável, ou seja, é a mesma desde outubro de 2015. O que aconteceu desta vez é que o joelho inchou e começou a doer. Motivos: tem tanta coisa que acredito não ser possível dizer com certeza se foi algo. Meus palpites são os treinos mais constantes, com aumento de volume e intensidade, e a falta de fortalecimento, que deveria estar fazendo desde o meio do ano passado, no mínimo, mas só comecei agora no fim de março. Pode também não ser nada disso.

O fato é que tive dor no joelho e dificuldade até para andar. Pela ressonância, além do inchaço, também estava meio inflamado. Uma coisa deve ser consequência da outra, ou causa. Algo assim. Continuar correndo mais uma semana com algum desconforto pode ter piorado isso. Hoje, quarta-feira, é o primeiro dia em que consegui andar normalmente, sem sentir quase nada no joelho. Parece que está melhorando. Também, com todas as coisas que estou fazendo, se não melhorasse era caso de desistir de tudo.

O médico disse que não teria necessidade de cirurgia agora. Ele falou que a retirada de parte do menisco pode favorecer a aparecer aquelas doenças de pessoas mais idosas antes do prazo. Ele prescreveu 10 sessões de fisioterapia, que já estou fazendo, além de anti-inflamatório por uma semana. Além disso, iniciei o pilates e continuo treinando, só que com a bicicleta. Os dias que seriam de corrida agora são de bicicleta, inclusive com acelerações. O médico disse para nesse período de fisioterapia não correr. As 10 sessões, com os feriados que vão ter, devem terminar no fim de abril. Coloquei como meta, se não estiver doendo nada, tentar correr em algum dia do começo de maio. Talvez no feriado de 1º de maio, uma segunda-feira.

Não tenho certeza da data porque ainda tenho outra consulta, para pegar uma segunda opinião, saber o que o outro médico vai falar. Esta consulta será no dia 2 de maio. Tenho a sensação de que a opinião do médico vai ser bem parecida, mas vai ser útil ter outra pessoa opinando, ainda que possa ser a mesma coisa. A certeza que tenho é que não há pressa para voltar a correr. Penso que o pilates e a bicicleta vão me ajudar no fortalecimento para o retorno e talvez não sinta tanto o joelho. Pretendo continuar com os dois em paralelo com a corrida. Assim, os treinos de corrida devem diminuir, mas terei como complemento o pilates e a bicicleta.

O impacto vai ser menor, em menos dias, mas o condicionamento físico vai ser mantido, talvez até melhorado, com esses dois novos elementos. Bicicleta não é minha atividade favorita, mas estou aprendendo a gostar. Pensar que ela vai ser útil e vai ter um reflexo positivo na corrida e na vida ajuda nisso. Sobre o pilates não tinha opinião formada, mas das poucas aulas que fiz até agora estou gostando bastante. E ainda tem 10 sessões de fisioterapia que devem auxiliar no fortalecimento também.

Uma das coisas que estava pensando é que a fisioterapia que fiz no pé, devido à tendinite fibular, durante o mês de julho do ano passado pode ter ajudado no fortalecimento das pernas. Com isso, não senti tanto no retorno e consegui treinar e correr legal, inclusive terminando as duas meias maratonas em dois domingos seguidos. Claro que em algum momento o efeito ia diminuir e acabar. Pode ter sido neste início de ano. Se a corrida ainda demorar para voltar a fazer parte da minha rotina, não ficarei sem fazer nada, já que vou ter essas outras atividades em paralelo para me ocupar.

2 thoughts on “Consulta

  1. Oi Enio, uma pergunta. O medico falou o porque apareceu isso? Digo porque eu tenho uma dor no joelho esquerdo bem levinha, que ha um ano atras apareceu forte no treino da maratona. A certeza da dor foi porque eu apertava o pace: Quando eu corro mais rapido porque o pulmao aguenta, meu joelho sofre. Voce acha que voce aumentou seu pace num curto espaco de tempo? o medico ou a treinadora falaram alguma coisa?

    1. A lesão em si é desde 2015. Acho que foi mais por azar mesmo, vários fatores.
      Ano passado, geralmente no fim das meias incomodava um pouco, mas nos dias seguintes passava.
      Este ano veio a dor mais forte. O que notei de diferente neste início de ano foi ter mais treinos intervalados. O volume de treinos é parecido e até menor em alguns meses.
      Nos treinos com incômodo que fiz antes de parar, no decorrer ia meio que anestesiando o joelho e não sentia nada. Só o depois é que era complicado.
      É difícil dizer que tem apenas um motivo. O palpite é que tenham sido os intervalados. Foi o que mais mudou de 2016 para 2017.
      O ritmo neles é mais rápido, mais forte e o joelho pode não aguentar mais tanto impacto assim.
      Digamos que não aumentei o ritmo neste curto espaço de tempo porque ele nunca mais foi o mesmo do ápice de 2015. Ele aumentava nos tiros. Pode ter a ver, mas não sei dizer com certeza.
      Especulamos várias coisas, mas não temos como garantir nada.
      Todos concordam e dizem que fortalecimento é essencial. Essa parte estou começando.
      Vamos ver em maio como o joelho se comporta no possível retorno. Hoje já não dói mais nada. Só eventualmente quando esqueço que tenho um joelho ruim e faço um movimento inadequado. E dependendo como desço e subo escadas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *