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XXI Troféu Cidade de São Paulo – 25/01/2018

Fui participar da corrida que acontece no aniversário de São Paulo. O Troféu Cidade de São Paulo já está na sua 21ª edição. Aproveitei as férias, vi que dava para encaixar a viagem no dia da corrida e me inscrevi. Havia as distâncias de 10 km e de 6,1 km de corrida e caminhada. Escolhi 10 km porque era uma distância redonda e queria ver como me sairia novamente nos 10 km. Fazia tempo que não corria.

O objetivo era fazer 10 km sub 50, mas fui alertado pelos amigos que o percurso não era dos mais planos. Havia subidas, muitas subidas. Sabia de algumas, mas durante a corrida fui conhecendo algumas outras. A cada subida, via o objetivo do sub 50 cada vez mais longe. Nas subidas, o ritmo ficava acima de 5 min/km e nas descidas não conseguia recuperar muito. Corria pouco acima dos 5 min/km.

A largada foi no Obelisco do Ibirapuera. No 3º km já pegamos a 23 de Maio, com a sua subida interminável. O pior é que na subida dá uma quebrada no ritmo, mas na descida não parece que está descendo. É bem diferente. No 4º km percebi que não iria dar o sub 50. Só se melhorasse muito o ritmo. Isso, porém, dependia de ter menos subida e eu correr mais rápido. Nenhuma das duas coisas aconteceram.

O sol também atrapalhou. A largada foi cedo, às 7h30, mas o sol estava presente desde cedo. Refletia no asfalto, esquentava, foi um fator a mais para impedir o sub 50. A segunda metade da prova foi mais plana, mas ainda assim tinha uma subida para fazer o ritmo cair mais um pouco. Abaixo de 50 minutos não era mais possível. Nos últimos quilômetros tentei pelo menos não perder muitos segundos.

Finalizei a corrida com 52:56 no tempo líquido. Ritmo médio abaixo de 5:20 min/km. Queria abaixo de 5, mas por ser começo de ano, janeiro, subidas, calor, não achei o resultado de todo ruim. Claro que a vontade era ter corrido mais rápido, mas tive que me contentar com o sub 53. A corrida serviu para saber o que consigo fazer, o nível do condicionamento. Talvez em um percurso plano tivesse mais chance do sub 50.

Tentei largar mais na frente e não fiz nenhum tipo de aquecimento. Isso também pode ter atrapalhado. Estava com um pequeno incômodo na canela. Com as descidas e subidas aumentou. Não aquecer deve ter contribuído. Não foi nada grave ou que me impedisse de correr, mas não estava normal como a canela direita. De qualquer forma, a corrida teve um ritmo consistente.

Quanto à organização, a prova foi muito boa. Não estava lotada, mas tinha um número considerável de corredores. Talvez para o padrão São Paulo, foi um público médio. Para o padrão que vejo em Floripa, foi bastante. Só peguei congestionamento nos primeiros 500 metros. Estamos em 2018 e ainda tem gente que larga lá na frente para sair caminhando. Um dia o ser humano vai evoluir para evitar essa situação. Fora isso, não tive maiores problemas.

O dia estava quente e a hidratação para quem toma água durante a prova foi bastante utilizada. Observei 3 pontos de água. Acredito que a distribuição deles foi feita de forma errada. O primeiro perto dos 3 km estava certo. O problema foi que o segundo posto de água só veio pouco depois dos 7 km e o terceiro pelo 8,5 km. Ficou muito espaçado entre o primeiro e o segundo e muito próximo entre o segundo e o terceiro. Foi o que vi de mais crítico na corrida.

Foi a primeira vez que participei desta prova. Nunca tinha corrido também em uma quinta-feira em São Paulo. Foi a estreia correndo pela região do Parque do Ibirapuera. Já fiz treinos por lá, mas corrida foi a primeira. Achei bem legal. O percurso é diferente, teve subidas e descidas. O pós-prova foi legal. Se tiver outras oportunidades, pretendo fazer mais vezes. Corrida é o que não falta em São Paulo.

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