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A sexta, o longo, o despertador, o GPS e outras coisas mais

É isso que dá já ter o texto da sexta pronto na quinta. E o de segunda também. Acumula tudo para um post só. Vou tentar ser sucinto e resumir o que foram os últimos cinco dias com cinco treinos, de sexta até hoje. Cada parágrafo é um dia.

Na sexta, esqueci de programar o despertador. Na verdade, programei ele apenas de segunda a quinta às 4h30. Logicamente, sem despertador, acordei depois das 6h. Perdi o bonde do treino da madrugada. Não gosto de correr à tarde ou à noite, mas era o jeito. Já não tinha corrido quinta por causa da chuva e me incomoda muito ficar dois dias sem correr. Então, lá fui eu em plena sexta, às 16:13. O sol deu uma trégua e tinha um ventinho bom. Acabou sendo um dos melhores treinos. O primeiro quilômetro já saiu a 5:53, o segundo a 5:48, depois 5:41 e comecei a perceber que talvez pudesse fazer os 40 minutos que tinha me proposto abaixo de 40 minutos. Deu certo, com os últimos km entre 5:19 e 5:29.

Sábado era dia de longão. Desta vez, 55 minutos. Entre um treino e outro tive 15 horas de descanso. Não era o ideal, mas foi o que deu. Neste treino, o objetivo era bem claro: queria correr abaixo de 5:40 na média. Comecei cedo, às 7:17. O tempo ajudou, o corpo ainda não sentia tanto os impactos do treino da sexta e saiu 55 minutos com 5:34 min/km de média. O melhor de tudo: foi progressivo. Observem: 6:00, 5:47, 5:44, 5:41, 5:34, 5:27, 5:23, 5:15, 5:20 (cansei aqui, pô) e os últimos metros a 5:32 (dá um desconto, era fim de treino). Foi aquele tipo de treino que dá confiança.

Domingo foi o dia da preguiça. Corri para não ficar à toa e fazer volume. Foi ritmo livre, na sensação de esforço, sem muita preocupação. Saí pelas ruas da cidade e corri 40 minutos. O mais legal desse treino foram os km 4, 5 e 6. Sem nenhuma pretensão, essas parciais saíram toda as 5:56. Bem constante. As panturrilhas reclamaram um pouco. Finalmente, os treinos seguidos de sexta e sábado apresentavam alguma consequência.

Na segunda, fui cedo. Ainda queria ter começado antes, mas não deu. De qualquer forma, às 5:13 estava correndo. Esta semana quero só fazer rodagens de 50 minutos ou mais porque semana que vem pretendo começar os treinos intervalados. Fui em ritmo livre e o ritmo ficou bem constante. A zona de conforto melhorou. Antes sofria para fazer 6:30, agora 6:00 está menos pesado. Ontem foi quando as panturrilhas mais reclamaram. Senti bastante cansaço nelas. Fiquei até em dúvida se correria hoje ou não. Outro ponto da segunda é que no domingo dormi à tarde e demorou para dormir à noite. Foi um sono curto e picotado. Muito ruim.

Terça foi o dia do GPS doido. Quando cheguei na portaria do prédio, liguei o bichinho. Ele logo achou o sinal, mas acho que não dei o tempo para ele se localizar de fato. Ele deve ter ficado todo perdido e só me dei conta quando já tinha passado pelo lugar que tradicionalmente marca 1 km. Quando olhei, estava lá mais de 9 minutos e só 400 metros. O sinal se perdeu e não se achou no restante do treino. Fiquei só com o tempo percorrido. A distância tive que estimar. Como fiz quase o mesmo percurso de ontem, devo ter feito quase 8 km em 50 minutos. Hoje corri mais devagar. Apesar de ter dormido melhor e estar fisicamente mais inteiro (as panturrilhas estavam boas hoje), fisiologicamente (se posso chamar assim) estava ruim. O estômago estava estranho. O ponto positivo foi ter conseguido começar o treino às 5:03.

Estes foram os treinos nos últimos 5 dias. Nada de intervalados, mas alguns ritmos mais fortes. Seguimos assim. Se tudo der certo, devo correr todos os próximos dias, de quarta a sábado, com folga no domingo, quando pretendo acompanhar a Meia Maratona de São José, que vai acontecer pertinho de casa.

2 thoughts on “A sexta, o longo, o despertador, o GPS e outras coisas mais

  1. Ta bem bom o ritmo! Poe umas subidas subiiiiidas ahe! Subida volta repete, gostoso demais. So que nao!

    1. Digamos que está melhorando.
      Em breve, adiciono as subidas nos longos como fazia antes.
      E, quem sabe, faço uns tiros subindo também. Sofrer um pouquinho.

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