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Quebrando as barreiras psicológicas

Sempre que tenho que parar alguns dias, meses ou seja lá que medida de tempo for, o retorno é sempre demorado, engessado, sem ritmo. Normal. A parte boa é saber o ritmo que já corri e até onde posso chegar. Claro que é preciso paciência nesse retorno porque os primeiros treinos são horríveis, sofridos e parece que nunca corremos na vida.

Ano passado foi bem farto desses momentos de retorno. Quando volto, ainda é meio sem vontade e correr mais de 30 minutos neste início é um suplício. Sei que depois de uns dias vai passar, mas é são dias complicados. Até os lugares para correr são mais restritos. Como vou correr pouco tempo e uma menor distância, evito lugares por onde sei que o percurso será maior.

Um desses lugares é a Beira Mar de São José. Em períodos normais de treinamento, ela é até curta, pequena para o que preciso correr. Nestes retornos, ela é enorme, vira uma barreira psicológica. E é esta barreira que tento quebrar depois de um tempo. A primeira vez que corro a Beira Mar ida e volta é quase libertador.

Nos primeiros dias do retorno, evito a Beira Mar. Ontem, foi o dia do enfrentamento. Não é grande coisa, mas ontem saiu finalmente o treino em toda a extensão dela. Deu pouco mais de 7 km em 43 minutos. Fiz o aquecimento nas ruas perto de casa e fui e voltei na Beira Mar. Depois que faz a primeira vez, vê como era simples e fácil.

O problema todo é começar. Enquanto não acontece o primeiro treino em toda a extensão da Beira Mar, parece sempre que é muito difícil. Quebro a barreira psicológica do percurso, já corro um pouco mais de tempo e de distância. Ou seja, é três em um. Os próximos treinos tendem a ser melhores e menos sofridos.

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