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A gripe e o treino

A viagem a São Paulo foi muito boa. Só que, além do recorde do ano nos 5 km, trouxe também um início de gripe. Sair de Floripa com 20 a 22 graus, com vento quase todo dia, para São Paulo, com seus mais de 26 graus não contribuiu para a saúde. Cheguei ontem em Floripa com sono e meio cansado. Parecia tudo meio normal em decorrência de dormir pouco.

No decorrer do dia, as coisas foram piorando. Fiquei mais ranhento e com uma leve dor de cabeça. O cansaço aparente aumentou. Aguentei o dia de trabalho e fui para casa. Até então estava tudo meio leve. Para tentar botar um pouco do sono em dia, cheguei em casa e dormi. Quando acordei é que a coisa se complicou.

A dor de cabeça era algo que fazia tempo que eu não tinha. A ranhentice era até pouco perto da dor. Parecia que o Olodum estava dando show ali. Dormir foi bom para que o cansaço fosse embora, mas evidenciou a dor de cabeça. Não gosto muito de tomar remédios, mas estava insuportável. Foi aí que entrou o Dorflex. Um comprimido foi o suficiente.

Aos poucos, a dor de cabeça foi passando. Quando fui dormir à noite, ainda sentia em alguns momentos uma leve dor, mas nada perto do show do Olodum. Todas essas dores já estavam me fazendo adiar o treino de terça. Do jeito que estava era impossível respirar sem sentir dor, imagina correr. Felizmente, o Dorflex fez efeito.

O que ficou foi uma coisa parecida com gripe. Uns ranhos aqui e acolá e a garganta mais ou menos. De resto, tudo ok. Com quase tudo sob controle, hoje foi dia de treino normal. Acordei cedo e 5h28 já estava correndo pelas ruas escuras da cidade, iluminadas apenas pelos postes e poucos carros que passavam.

Gostei quando vi na planilha apenas 10 repetições de 30 segundos. Veio bem a calhar com o momento não muito propício para correr muito. Não sabia bem como seria este treino. Estava sem dor de cabeça, mas a reação do corpo era desconhecida. Menos mal que saiu tudo dentro do esperado.

Aproveitei para dar umas voltas em outras ruas que ainda não tinha passado. Como é mais cedo, tem menos carros nas ruas e posso me aventurar em lugares mais movimentados em horário comercial. Apesar de toda a segunda meio caótica, estava me sentindo muito bem correndo.

O aquecimento e os intervalados saíram em um ritmo bom. Por ser 30 segundos a minha vida fica facilitada. Com menos tempo é mais fácil correr rápido. Das 10 repetições, a que ficou pior teve ritmo de 4:41. A média ficou ali por 4:32, 4:33. E o último, para terminar de vez, ficou em 3:48.

Os treinos continuam rendendo. Seguimos em busca de melhorar para fazer um 5 km legal ainda em 2017. É importante continuar sub 25, mas quero sofrer menos na metade final. Quer dizer, 5 km é só sofrimento, mas quero manter o ritmo. Quem sabe, melhorar o 24:32 do Circuito das Estações, sonhando em chegar no sub 24.

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