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Dois terços de longão

Vamos seguir a cronologia da coisa. Amanhã posto da Run, Floripa!. Primeiro, o que aconteceu antes, o longão nem tão longo da sexta-feira. Por causa da corrida de domingo, mudei alguns dias dos treinos para fazer o longão e também correr descansado a prova. Estava tudo certo. Até o clima me ajudou. O sol não deu as caras sexta de manhã. Estava nublado e muito bom para correr. Tinha até uma ameaça de chuva.

Minha ideia inicial era fazer pelo menos 18 km. Ou algo em torno de 1h45. Saí de casa com a ideia de fazer 2 x (8 km + 1 km forte). Como estava me sentindo bem e estava só abafado, mas sem sol, alterei os planos. Resolvi fazer 3 x (5 km + 1 km forte). Comecei mais rápido do que deveria, mas saiu naturalmente. Fiz os 5 km em pouco menos de 30 minutos e era chegado o momento de acelerar.

Fiz o que deu e saiu 1 km a 4:42. Fiquei bem satisfeito. Só que a falta de costume em correr forte tem seu preço. Fiquei exausto e as parciais seguintes saíram para bem mais de 6 min/km. Quando tentei voltar ao ritmo mais normal, depois de ter me recuperado, ali pelo km 8,5 senti uma dor no peito do pé. Daquelas que poucas vezes senti. Era de leve, mas incomodava em alguns momentos.

A partir daí, o ritmo despencou. Entre o km 8,5 e o 11 parei três vezes para amarrar, desamarrar e amarrar o tênis. Pensei que pudesse ser uma amarração mais forte a causa da dor. Talvez pelo momento, por ainda estar aquecido e pelo psicológico, acabou aliviando um pouco, mas a dorzinha estava ali. O pior era estar a 3 km de casa. Pensando no longão de 1h40, dei uma volta maior e estava meio longe.

Como percebi que a dor não ia parar, resolvi eu parar antecipadamente e encerrar o treino antes do previsto. Só que não era uma opção na minha cabeça ir andando até em casa. Precisava fazer pelo menos o 1 km forte do fim da segunda série. Mesmo que doesse mais ou não, não dava para desistir. Incomodou, doeu, não tanto quanto achei, e saiu 1 km a 4:39. Pronto. Agora poderia ir para casa sem frustração.

Antes dessa aceleração, fiz 2 km bem mais ou menos. No fim, deu 12,65 km, dois terços do treino que programei. Acredito que o motivo dessa dor seja o ritmo mais forte empregado no treino de tiro na quarta e na sexta. A panturrilha e o tendão já se acostumaram com a nova forma de correr. O peito do pé esquerdo parece não ter problemas com volume, mas não gostou muito de um ritmo mais forte.

No sábado fiz um trote preguiça. Incomodou um pouco, não estava 100%. Comparava com o pé direito e as situações eram diferentes. A porcaria toda é que tinha corrida domingo e não tinha como não correr. Só se fosse uma dor insuportável para não ir lá. Participei da prova, o incômodo foi bem mais leve que na sexta, mas esse tipo de dor não é normal. Portanto, a segunda foi de folga e a terça foi de rodagem leve. A prioridade é correr sem nada incomodando.

3 thoughts on “Dois terços de longão

    1. É tudo achismo, mas parece que é a forma de correr com o médio pé. Quando adicionei mais velocidade, as passadas ficaram mais rápidas e o impacto ficou maior. Estou achando que foi isso, mas foi só no pé esquerdo.
      Talvez por estar de tênis a gente perca um pouco a noção da força que aplica no pé e posso ter feito mais do que deveria. Ou pode ser também a falta de costume com velocidades maiores nessa nova fase. Já diminuiu a dor, mas os intervalados e os ritmos muito fortes estão suspensos por enquanto. Só rodagem leve.
      Não chega a impedir de correr. 5 km forte dá para fazer, mas é melhor quando nada atrapalha. 😀

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