PFC

As provas que fiz em 2016

Ainda estamos no começo do ano e tenho algumas coisas para botar em dia. Queria ter feito antes, mas fui adiando e só saiu agora a lista das corridas que participei em 2016. Foram poucas, apenas 8. O número de corridas até considero  ideal, mas tive resultados bem longe do que gostaria. Elas até foram boas no sentido dos amigos, da prova em si, mas o meu desempenho foi frustrante. Todas as corridas tem o link que leva para o meu relato no dia seguinte à prova. Lá está mais completo e com a memória fresca do momento. Hoje vão ser comentários mais superficiais do que eu acho que lembro. Não li todos os relatos para relembrar. Vai ser na sorte. Vamos a elas.

Run, Floripa! – 10/04/2016

Foi a primeira corrida do ano. Depois de alguns problemas e lesões, parecia que estava tudo certo, mas uma semana antes dessa prova senti um incômodo no peito do pé, que persistiu por longos dias. Corri a Run, Floripa! com dores. Mesmo assim, ainda consegui o objetivo que era sub 25 nos 5 km. A corrida teve mesmo 5 km, o que foi uma surpresa para mim. Além disso, corri com o Garmin escondido, na sensação de esforço, para ver como estava. Foi um sub 25 no limite, mas saiu. Deu 24:26, não achei tão ruim para as minhas condições do dia.

Meia de Floripa – 12/06/2016

A meia maratona que fiz baseada mais na emoção do que na razão. Não estava treinado nem em condições de correr bem, mas fui. Afinal, corro todas as edições desde 2011 e queria continuar com a marca. Foi uma prova bem fria e sofrida. O único objetivo era o sub 2 horas. Saí mais forte no começo para garantir e no final administrei. Talvez o esforço da prova tenha sido o fator que desencadeou a tendinite fibular. Dois dias depois da meia senti uma dorzinha chata no pé que só melhorou depois que parei por completo e fiz fisioterapia.

9ª Volta à Lagoa da Conceição – 21/08/2016

Fiz esta prova em dupla com o Guilherme. Peguei a parte mais tranquila, a primeira metade, sem o Morro do Badejo e sem as subidas e descidas. Por outro lado, peguei toda a parte da Lagoa, que é aberta, e neste dia o tempo estava MUITO feio. Mas feio mesmo. Vendaval, frio, chuva, risco de adiar a prova, portal caindo. Foi feio. E eu fui me arrastando, com medo de sentir dor. Cuidado aqui e ali. No fim, o tempo não foi dos piores. Ficou um ritmo médio de 6:13, mas foi horrível. Parecia que não ia chegar nunca e eu não me senti confortável em nenhum momento.

Global Energy Race Florianópolis – 25/09/2016

Foi uma boa prova. Corri ao lado do Guilherme e fizemos um tempo bom, além de filmagens para o canal do YouTube do Por Falar em Corrida. Penso que por estar com ele acabei correndo mais rápido do que faria se estivesse sozinho. No fim, corremos com ritmo perto de 5 min/km ou abaixo. No tempo final, 26:53 e nenhuma dor. A partir dali, comecei a acreditar que as dores poderiam ser algo do passado. Uma coisa a se destacar desta prova é que também teve 5 km. Tive duas boas oportunidades em 2016 e perdi as duas por não estar preparado adequadamente.

Track&Field Run Series Iguatemi Florianópolis – 16/10/2016

A Track foi um outro teste das dores e das pernas. 10 km em 54 minutos foi mais do que bom. Consegui manter um ritmo constante ali por perto de 5:30 e, embora tenha sentido uns ameaços das dores, nada de pior aconteceu. Foi só cansaço mesmo. Depois desta corrida, a possibilidade de correr uma meia maratona sem sofrer tanto parecia uma realidade mais próxima.

Asics Golden Run Brasília – 13/11/2016

Depois de um aumento de volume e distância gradativos, ainda que sem muita velocidade, chegou o momento da primeira meia maratona. Nunca vi tanta chuva em Brasília. Desta vez, não quebrei tanto na subida do eixo, talvez por estar mais devagar. Já foi um baita resultado não senti dor e terminar a prova sub 2 horas, com tempo melhor do que na Meia de Floripa em junho. 1:56:47 contra 1:58:55.

Meia Maratona de Florianópolis – 20/11/2016

O objetivo nesta meia era melhorar o tempo de Brasília e tentar sub 1h55. Qualquer coisa a menos era lucro. O Desafio PFC era secundário. Minha preparação não me permitia pensar em grandes resultados. Foquei no que deu para fazer e saiu 1:54:02, quase sub 1h54. Sem dores antigas, apenas as das provas. Foi um bom fechamento de ano. Duas meias em duas semanas, melhorando o tempo e não sentindo dor.

XVIII Volta da Pampulha – 04/12/2016

A último prova do ano. Fiz com a Ju e fomos em um ritmo bem tranquilo. Foi um fechamento bem legal para uma temporada bem irregular. O ritmo na Pampulha foi o de menos. Consegui fazer vários vídeos para o canal e com a certeza quase 100% de que as coisas estavam no lugar. 2017 pode ser um ano melhor e é isso que eu vou tentar.

E em 2017, o que esperar?

Bom, para este ano ainda nem defini que corridas quero participar, quais serão as provas alvo. Talvez foque nas meias porque é mais fácil de ter a distância. 5 km e 10 km sempre corro o risco de participar de uma prova sem a distância correta. Está tudo indefinido ainda. Estou pensando o que vou fazer, mas participar de menos de 10 provas é um bom número. Só preciso escolhê-las bem. Janeiro está sendo um mês de base, bem devagar, mas até fevereiro ou março quero estar mais bem condicionado para encarar os novos desafios.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *