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15K Floripa – 26/03/2017

Chegou o dia da segunda corrida do ano, 15K Floripa. Fui na modalidade solo, para correr 15 km. Este ano ainda estou devendo treinos com distâncias maiores. Foi a segunda vez em 2017 que fiz 15 km. A 15K Floripa foi uma boa oportunidade para TER que fazer uma distância razoável sem me sabotar e desistir na metade.

Retirada do Kit

A retirada de kit foi no sábado, na Decathlon, lá na lonjura da SC-401. Sair de casa para apenas pegar um kit longe de casa já dá uma desanimada, mas a gente vai. De repente, podia ter alguma promoção legal na loja. Nunca se sabe. Até tinha coisas interessantes, mas o tempo que fiquei na fila já me desanimou de dar mais voltas e procurar coisas. De uma certa forma foi até bom, já que não gastei nada, além da gasolina. Falei da fila porque a retirada do kit foi meio devagar. Era das 10h às 20h, somente no sábado.

Cheguei lá 10h36 e já tinha uma pequena fila. Peguei o kit depois das 11h. Penso que a parte da retirada de kit poderia ter sido mais ágil. Tinha apenas um computador. Quando a pessoa só pegava o seu kit e pronto, até andava, mas é um ponto a melhorar para a próxima 15K, que está marcada para o dia 9 de julho em São José. Aproveitei essa tal da tecnologia e enviei uma mensagem para o Eduardo Hanada sobre a fila. Para já economizar a ida e a fila, peguei o kit da corrida dele e da Ana, que correram em dupla.

Largada atrasada

Além desse pequeno problema na retirada do kit, a largada, marcada para às 6h30, atrasou. Na semana passada, foi avisado que a largada seria antecipada das 7h para as 6h30 por causa do pedido da prefeitura. Chegou o dia da prova, domingo e as coisas não saíram bem como previstas. Fui com o Eduardo e a Ana. Chegamos lá por volta das 5h30 e, estranhamente, as ruas ainda não estavam fechadas. Isso não costuma acontecer nas corridas na Beira Mar. Era um indício, descobrimos depois, de que tudo ia atrasar. Pouco antes das 6h30, o locutor do evento avisou que estavam esperando o fechamento das pistas para ser dada a largada, que iria sofrer um atraso.

O interessante é que não havia previsão. Ele sempre avisava que estavam esperando para dar início, mas ninguém sabia bem quando ia ser. O que seriam duas largadas, às 6h30 para o solo e às 6h50 para duplas e trios, acabou virando uma só, pouco depois das 7h. No meu relógio, largamos às 7h04, ou seja, largamos no horário originalmente previsto. Quando chegamos no evento, ainda estavam sendo distribuídas as camisetas para o staffs. Deu a impressão que não avisaram para a polícia e para os staffs que o horário tinha mudado.

Talvez tudo não tenha passado de mal-entendido, mas ficou chato atrasar a largada em mais de meia hora. Ainda bem que não fiz nenhum aquecimento prévio. Em um dos tantos avisos do locutor no microfone, veio o que todos esperavam: o momento da largada. O dia estava bem agradável, coisa de 21ºC no Garmin e nos termômetros da Beira Mar. A previsão do tempo indicava sol, mas ainda pegaríamos a parte mais leve dele. Estava até meio quente, mas foi suportável. O sol apareceu, mas não foi uma presença constante. Para ajudar os atletas, choveu entre o km 9 e 10, o que trouxe como resultado um lindo arco-íris.

O arco-íris que apareceu durante a corrida (Foto: Laura Generini)

A corrida

Meu objetivo inicial era correr pelo menos abaixo de 1h30, mas queria esperar o 1º km para saber o que poderia almejar. Fiz em 5:37. Com isso, estimei que poderia correr com ritmo médio abaixo de 5:40, o que já daria menos de 1h25, um tempo razoável para o atual momento. Até o km 5 consegui manter um ritmo legal, abaixo até do que esperava. Fiz 5:16, 5:21, 5:12 e 5:16. Comecei a pensar, então, que poderia fazer uma corrida com ritmo médio de 5:20 ou menos, o que daria menos de 1h20, um tempo excelente, só perdendo para o impossível sub 1h15. O 6º km e os outros 9 quilômetros seguintes me trouxeram de volta à realidade. O ritmo caiu naturalmente, não consegui sustentar, o que é até normal, baseado nos últimos treinos que fiz. Raros foram os dias que corri por tanto tempo no ritmo do início da prova.

O 6º km ainda ficou em 5:29, o último suspiro. Depois veio o km 7 a 5:31, km 8 em 5:37 e km em 5:42. Gradativamente, ia ficando mais lento e sem ter muito de onde tirar para tentar trazer para a casa dos 5:20. Por volta do km 7, passei ali pela largada. Achei que poderia dar uma melhorada no ritmo, mas foi legal só para ver os amigos e sair nas fotos. O ritmo foi caindo. Ainda teria que ir até o próximo retorno, perto do TITRI (Terminal de Integração da Trindade), lá pelo km 11. No km 10, até recuperei um pouco, fiz em 5:36. Neste momento, já pensava apenas em tentar manter as parciais abaixo de 5:40, para garantir um digno sub 1h25.

No km 11, mais uma piorada, saiu 5:40. No km 12, mantive o ritmo e fiz 5:40 de novo. Nos últimos 3 km resolvi que deveria acelerar. Cansado ou não, poderia tentar fazer algo melhor. Aí veio a realidade e colocou um 5:46 no relógio. No 14º km voltei para a casa dos 30, fazendo 5:39. O último quilômetro acelerei, pensando em terminar bem, mas ficou em 5:28 mesmo. Ainda teve os metros a mais normais para se correr, os quais fiz em 5:17 e fim de prova.

15K Floripa concluída com sucesso: 1:23:58. Nos últimos metros, olhei o relógio e o sub 1h24 viria sem grande dificuldade. O que poderia ser o início de um sprint virou quase um trote. Dos 6 objetivos de tempo que coloquei na sexta, fiquei no terceiro, que era correr abaixo de 1h25. O ritmo médio ficou em 5:31. Ainda acredito que posso melhorar. Não estou satisfeito, mas era o que tinha para esta corrida.

Com a medalha

Percurso

Sobre o percurso. Largamos na Praça Sesquicentenário e seguimos via Beira Mar Norte sentido Ponte Hercílio Luz. A modalidade solo seguiu até o elevado Rita Maria para retornar. Esta foi a única parte do percurso não plana. Assim que os atletas acabam de descer o elevado, já faziam o retorno para voltar. Foram duas subidas em sequência. Nada muito íngreme. Como era no começo, não atrapalhou tanto meu ritmo. Os atletas de dupla e trio fizeram o retorno antes, pouco depois da Ponte Hercílio Luz.

Em seguida, os atletas seguiam pela Beira Mar Norte e faziam o retorno final em pontos diferentes. Os atletas do trio retornavam primeiro, um pouco depois do Beira Mar Shopping. Os atletas da dupla retornavam em frente ao Koxixos e quem estava no solo seguia em frente, para retornar em frente ao TITRI. Após o retorno era só seguir pela Beira Mar Norte e concluir a prova.

Organização da corrida

Das outras modalidades não vi muitos dados, mas a princípio a distância estava correta. Nos 15 km, o Garmin marcou 15,21 km, o que considero adequado. Tendo em conta que em alguns momentos corri mais por fora da Beira Mar, foi normal marcar esta distância. No relógio de outros corredores, não vi nenhum marcar a menos, tanto nos 15 km quanto nos 7,5 km e 5 km.

Na parte da corrida em si, não vi problemas de organização. Tinha bastante água em vários pontos. O que senti falta foram das placas de quilometragem. Tudo bem, eu tenho o GPS para marcar, mas acho legal a referência que a prova pode dar. Claro que nem sempre colocam no lugar certo, mas ajuda em ver se vale a pena se esforçar ou se desde o começo já se percebe que a distância vai dar a menos ou muito a mais.

Fora esse detalhe, a corrida estava dentro do que espero. O que ficou ruim mesmo foi a retirada de kit e a largada. Parece também que teve problemas na premiação. Como nunca ganho nada e não me importo muito com essas coisas de medalhas e troféus, não fui atrás, mas vi gente reclamando. Outra coisa que notei é que até o momento em que escrevo este post, o resultado do solo está por tempo bruto e não por tempo líquido.

Tênis e alimentação

Para a 15K Floripa, decidi decidi utilizar o Go Meb Speed 3 pela primeira vez em uma corrida. Não tive problemas. Tênis que você não sente durante a prova é bom sinal. Meu problema mesmo foi a falta de preparo. Como sempre, fui em jejum. A última refeição foi 4 ovos mexidos e uns legumes na noite anterior, lá pelas 21h. Durante a prova, optei por não pegar água em nenhum momento. Fiz ela toda sem água, sem gel e em jejum. Depois da corrida, teve fotos e conversas com os amigos. Dali, eu, Renato, Eduardo, Ana, Jabson e Juciana fomos para a padaria aproveitar o café que eles servem. Ali sim finalmente comi. Ovos, bacon, salsicha, calabresa, abaixa, queijo, presunto, tomate, tudo muito bom. Para fechar, dois pedaços de bolo.

Considerações finais

O resultado foi bem melhor do que os 10 km da Corrida da Ponte em Curitiba. Apesar de ainda estar aquém do que gostaria, os treinos constantes já ajudaram a ter um ritmo mais rápido. Foi mais lento do que a Meia de Florianópolis do ano passado, sim, mas fiz 15 km em melhor ritmo do que 10 km em janeiro. Vamos pensar que estou melhorando gradativamente. Olhando o copo meio cheio, estou com 3 meses de treinamento sem parar, fato muito raro em 2016. Alguns ajustes são necessários para ter um bom resultado na próxima corrida.

Resultado da corrida

Registro no Garmin

Algumas fotos

Eu, Nilton e Analto antes da largada
Eu, Isa Felski e Renato depois da corrida
Eu e Nilton, lindos e felizes
Chegando (Foto: Luciane Motta)

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